As cooperativas de transporte de cargas e de
passageiros têm características diferenciadas das demais empresas que atuam no
mercado no ramo do transportes, com peculiares de ordem setorial, técnico
operacional e constitutiva, que devem ser consideradas.
As cooperativas de transporte trabalham
no prestamento de serviços de transporte de cargas e passageiros. É uma espécie
de cooperativa que poderia ser harmonizar-se no ramo trabalho, mas, devido às singularidades
de sua atividade, tem denominação própria.
De acordo com o manual operacional de cooperativas de transportes de cargas e passageiros (2010 P. 13) Sua performance é regulada pela Lei 5.764/71, a Lei Geral das Cooperativas, assim como também por normas técnicas da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Além disso, o cooperativismo de transporte outras entidades, normativos, executivos e de fiscalização, como os ministérios dos Transportes e da Saúde, secretarias vinculadas, Contran, Denatran e Ibama, seja por normativas, resoluções, portarias e outros instrumentos regulatórios.
Existem uma série de documentos e elementos de natureza técnico-operacional que norteiam rotinas de Ações, Planejamento, operação e gestão e, por isso, precisam ser seguidos cuidadosamente para a viabilidade e sustentabilidade dos negócios cooperativos.
Como elucida com muita prioridade o manual operacional
de cooperativas de transportes de cargas e passageiros (2010 P. 17) É obrigação
da cooperativa a admissão do veículo do sócio à sua frota, através da
comprovação da relação na sociedade (vínculo associativo) entre ela e o sócio
proprietário ou possuidor legal do veículo. O vínculo associativo é comprovado
por meio da ficha de matrícula de sócio ou reprodução autenticada data
constitutiva atualizada, quando, então, o veículo é incorporado à frota e
inscrito no RNTRC19 da CTC para ser utilizado nas operações de transporte da
sociedade.
Para a cooperativa requerer a inscrição no RNTRC necessita de um sócio com veículo em igual número, no mínimo. Para a mantimento do registro, é obrigatório o cadastro constante de, no mínimo, um veículo, seja próprio ou de posse ou propriedade de sócio.
O mesmo manual operacional de cooperativas de
transportes de cargas e passageiros (2010 P. 17) define que o contrato de locação
de veículo entre o cooperado e sua cooperativa não é documento válido para
inscrição no RNTRC, haja vista que a frota da CTC deve ser formada por veículos
próprios e ou de posse legal ou de atributo de seus sócios, para estarem
habilitados à operação de transporte remunerado de cargas no RNTRC da CTC.
É encargo exclusivo da cooperativa, no transporte
internacional de cargas e de passageiros, todos os fatos ocorrentes das intervenções
executadas por seus sócios, terceiros acordados e/ou por veículos próprios,
enquanto, em nome e em razão dela, transitarem e transportarem cargas e
passageiros no jurisdição dos países vinculados ao Atit.
A cooperativa permissionária dos serviços de
transporte de passageiros é unicamente responsável por todos os prejuízos onerados
ao poder público, a usuários e/ou a terceiros. São vedadas à cooperativa
permissionária dos serviços de transporte de passageiros a Superemissão 452/453,
a sub-autorização454/455 e a cessão dos direitos de implementação dos serviços
e do controle societário da sociedade, sem prévia anuência da ANTT.
A inclusão
associativa da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte em sociedade cooperativa
compõe vedação ao ingresso no Simples Nacional, excluir-se a participação em sociedade
cooperativa de crédito.
A cooperativa deve auditar e exigir regulamentar,
sistemática e permanentemente de suas cooperadas pessoas jurídicas, os
comprovantes de:
Ainda de acordo com manual operacional de cooperativas
de transportes de cargas e passageiros (2010 P. 133) O vínculo empregatício e
de recolhimentos tributários e previdenciários com relação. Aos seus colaboradores;
Recepção de suas obrigações tributárias, fiscais e contábeis, principais e
acessórias; e Licenças certificações, autorizações e outras Ferramentas
necessárias para cumprimento das atividades, que sejam de exclusiva
responsabilidade da associada.
O
desenvolvimento econômico atual encontra sua base no capitalismo, num contexto
competitivo, onde se estabelece uma relação simples e direta entre capitalistas
e assalariados, Cenzi (2012) apresenta o surgimento do comunismo, o
sindicalismo, como resposta ao crescimento desenfreado do capital sobre o
homem, e o cooperativismo como meio democrático de produzir e distribuir
riquezas e solução à luta contra o desemprego.
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