Os
controles internos são ferramentas essenciais para a gestão de informações
dentro das empresas, quanto mais formas se têm de controlar mais eficaz, útil e
confiável se torna a tomada de decisão. Diante disso entende-se que com
controles adequados ao ciclo da empresa se torna possível gerenciar as
informações que se fazem presente neste ciclo, disponibilizando assim formas de
avaliação mais segura de resultados e de processos internos. O método de
controlar internamente beneficia não só a tomada de decisão ou o gerenciamento
de informações nos permite avaliar todo e qualquer procedimento praticado na
empresa.
Conforme
Crepaldi (1998, p. 41) “Podemos definir controle interno como o sistema de uma
empresa, que compreende o plano de organização, os deveres e responsabilidade e
todos os métodos e medidas adotadas [...]”.
Com
a implantação e gestão dos controles internos, a administração se torna viável
e satisfatória, fornecendo assim meios de avaliar a saúde financeira da
empresa, e beneficia o repasse dessas informações ao governo. Desta forma
suprindo as exigências e mudanças que a legislação está propondo as empresas.
Controlar significa trabalhar de forma preventiva, visando o planejamento e
controle das operações desempenhadas pela empresa. Os controles internos
possibilitam analisar o grau de confiabilidade dos resultados que a empresa
apresenta, ou seja, permite analisar qual foi a origem da informação e se é
confiável.
Crepaldi
(2002, p. 41) argumenta que:
Podemos definir controle
interno como o sistema de uma empresa, que compreende o plano de organização,
os deveres e responsabilidades e todos os métodos e medidas adotadas com a
finalidade: - salvaguardar os ativos; - verificar a exatidão e fidelidade dos
dados e relatórios contábeis e de outros dados operacionais; - desenvolver a
eficiência nas operações; - comunicar e estipular o cumprimento das políticas,
normas e procedimentos administrativos adotados.O controle de estoque evidencia
todos os produtos que a empresa tem disponível em determinado momento, sendo
fundamental, pois alem de ser um controle exigido pela legislação, beneficia a
empresa na efetuação da sua atividade operacional, seja ela venda ou prestação
de serviço.
O estoque é um dos ativos mais importantes evidenciados nas demonstrações contábeis da empresa, sabendo mensurar o mesmo permite a empresa a fazer analises e planejar as atividades e procedimentos desempenhados na empresa.
Iudicíbus,
Martins e Gelbcke (2008, p. 104) definem como estoque:
Assim, normalmente, os estoques estão representados
por:
a) itens que existem fisicamente em estoques,
excluindo-se o que estão fisicamente na empresa, mas que são de propriedade de
terceiros, seja por terem sidos recebidos em consignação, seja para
beneficiamento ou armazenagem por qualquer outro motivo;
b) itens adquiridos pela empresa , mas que estão em
trânsito, a caminho da sociedade, na data do balanço, quando sob condições de
compra FOB, ponto de embarque (fábrica, ou depósito do vendedor;
c) itens da empresa que foram remetidos para terceiros
em consignação, normalmente em poder de prováveis fregueses ou outros
consignatários, para aprovação e possível venda posterior, mas cujos direitos
de propriedade permanecem com a sociedade;
d) itens de propriedade da
empresa que estão em poder de terceiros para armazenagem, beneficiamento,
embarque, etc.
Muitas
empresas não avaliam a importância que o estoque tem dentro da empresa, tanto
na falta de estoque quanto na sobra. O estoque em falta pode trazer
conseqüências desagradáveis, pois, deixa de se vender porque não tem, assim
como o excesso de determinado produto pode vir a ser um desperdício, uma perda
a empresa, pois estoque parado significa perda de um recurso que não esta
gerando benefícios a empresa.
Segundo
Marion (2009, p. 318) “O grupo de contas estoque assume grande importância no
contexto do Balaço Patrimonial (BP) e seus efeitos são imediatamente sentidos
no Patrimônio Líquido[...]”.
Assim
avalia-se a necessidade de se ter um controle de estoque adequado e eficaz á
gestão da empresa, pois, em análise da situação financeira da mesma, o estoque
vem a influenciar nas disponibilidades, aumentando desta forma o seu ativo.
Para tanto, em análise se avalia não só a quantia do estoque, mas se este será
vendido, avalia-se o resultado que esta evidenciando para empresa. Levando em
consideração que é um ativo da empresa, mas que precisa estar em constante
movimentação de compra e venda.
A avaliação e atribuição de valor aos estoques
podem ser efetuados conforme Atie (2006, p. 297) Argumenta “ Os critérios de
avaliação aceitos são do preço médio FIFO (primeiro a entrar primeiro a sair) e
LIFO (último a entrar, primeiro a sair).”
Com
isso o controle mais difundido pelas empresas é o controle de estoque médio ou
media ponderada móvel, sendo que o método LIFO pode servir apenas para
controles gerenciais de apuração de custos, por exemplo, pois, o mesmo não é
aceito para efeitos fiscais. Com o controle de estoque é possível além de saber
o físico pertencente à empresa, pode-se apurar os custos que os mesmos podem a
vir a representar a empresa.
É
importante que os gestores se obtenham de informações inerentes ao estoque da
empresa, para que se possa realizar uma administração adequada em todas as
áreas da empresa.

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